sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Papel eletrónico



Em condições ideais, uma impressão de papel electrónico constaria de um ecrã táctil dobrável, capaz de mostrar conteúdos multimédia, ligar-se à internet e proporcionar ao leitor a sensação de ter nas mãos uma folha de papel convencional. E, claro, com a possibilidade de actualizar a informação sem mudar de suporte.
O e-paper baseia-se no uso de uma éspecie de "tinta electrónica", composta por milhões de microcápsulas que têm dois tipos de partículas suspensas num fluído: umas brancas, com carga positiva, e outras pretas, com carga negativa. Ao aplicar um campo eléctrico negativo, as brancas deslocam-se para a parte superior da microcápsula, o que dá a sensação de que se forma um ponto branco sobrea impressão. O processo inverso produz um ponto preto. Todos estes pontos formam caracteres que aparecem no papel.

De acordo com projeções da OMC (Organização Mundial do Comércio) as reservas de papel disponíveis no mundo (Plantações de árvores das quais é extraída a celulose) só teriam garantias até o ano 2040. Ou seja, já deveriam existir políticas que reduzissem o uso de papel. Com a popularização dos computadores , o consumo de papel, ao contrário do que se poderia imaginar, aumentou drasticamente tanto em empresas quanto em residências e escolas. O e-paper, parece uma alternativa interessante para determinados usos do papel, onde este por exemplo, é descartado após a utilização. A impressão de jornais e semanais, só para citar um exemplo, poderia se utilizar desta tecnologia. A atualização dos exemplares de daria por conexão com pontos de internet ou por redes sem fio. Um dado importante: 70% dos custos de produção de um jornal se devem à compra dos rolos de papel e gastos com a distribuição física de exemplares.
Ora aqui está uma vantagem de extrema importância do e-paper, continuemos a evoluir no bom sentido.

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